(Enzo, papai e dr. Miguel)
No dia 27/12/2013 fizemos o primeiro gesso, era algo
muito esperado, o início do tratamento!
Li muito sobre como era, também li experiências de outros
pais e isso ajudou muito.
Primeiro o dr. Miguel examinou cada pedacinho do meu
bebê, mediu a coluna, o quadril, articulou os joelhinhos e tudo mais. Isso porque
desde antes fomos avisados que pode acontecer do pé torto congênito vir com
outros problemas de articulação, principalmente no quadril e nos joelhos, então
saber que estava tudo bem foi uma bênção.
O momento de colocar o gesso foi tranquilo, dr. Miguel
foi explicando as reações do Enzo, porque dele puxar o pezinho e não gostar que
mexe, ele explicou que toda criança PTC (pé torto congênito) tem uma
sensibilidade grande nos pés, com isso entendi um pouco mais das reações dele.
Terminado o gesso, Enzo dormia tranquilamente, isso só
prova que é um tratamento sem traumas e dores.
Outra maravilha foi ouvir de um médico tão experiente
como o dr. Miguel, que trata pé torto a mais de 15 anos, que ele garante o
sucesso do tratamento, no que depender dele, médico, o pé nunca mais voltará a
ser torto. A questão é que acompanhando alguns pais de PTC presenciamos a
angústia de muitos pais que o pé do filho volta a entortar após os 3, 4, 5...
anos de idade, então saber que o tratamento dele é tão bem feito que não haverá
esse problema, nos acalma muito. Ele disse isso da seguinte forma “mãe, eu
garanto o sucesso do tratamento no que depender de mim, como médico, mas o
tratamento depende ainda mais da família, se vocês seguirem direitinho os
procedimentos para casa com o uso da órteses (botinhas) o pé torto nunca mais
voltará”.
Foi muito bom ouvir isso, fez cada centavo, a luta por
esse dinheiro, valer a pena!
Sobre a reação do Enzo ao gesso: ele sofreu um pouco,
pois não parava quieto com os pezinhos antes, e percebi um aumento nos gases,,
devido as pernas não se movimentarem tanto, mas isso é o de menos, ele está
ótimo! Ergue as perninhas e interage normalmente.
A família e o gesso: a primeira troca de fralda que foi
mais penosa, o restante já desenvolvemos com maior habilidade e prática. Os banhos
se limitaram a banhos de gato, ehehhe, pegamos uma bacia com água morninha,
colocamos uma loção de limpeza da Natura e passamos o paninho pelo corpinho
dele.
Os passeios em família: como desde o início, prometemos
pra nós mesmos que não íamos deixar que isso modificasse nossos planos como família,
sempre gostamos de sair, passear e o fato dele estar com gesso não nos
atrapalhou, é claro que as pessoas param a gente na rua e perguntam, nós
explicamos que faz parte de um tratamento. O pior é com quem não pergunta e
fica apontando, cochichando, outro dia ouvi uma mulher dizendo “hoje em dia os
pais não cuidam direito, veja ai, eles quebraram logo as duas pernas do bebê”!
Tem que rir pra não chorar... se um desse vem me
perguntar como quebrei a perna do bebê, eu digo que ele deu uma mega cambalhota
seguida de um mortal e quebrou a perna sozinho. Ahahhaha... capaz de
acreditarem.
(Na próxima postagem, falarei sobre a retirada do
primeiro gesso)
Obrigada a cada um que tem compartilhado, ajudado,
orado... só posso agradecer e pedir que Deus continue abençoando vocês.
Que bom , que ele esta se adaptando bem , Que Deus abençoe vocês vocês como bons pais que são.
ResponderExcluirobrigada Neidinha
ExcluirDeus é Maravilhoso e Perfeito. Nenhuma permissão dele é em vão.
ResponderExcluirCom tudo isso, algo ele quer que vcs aprendam.
Mais creio na cura definitiva do Enzo.
Ainda correrá e pulará muito para Glória do Deus Vivo.
Fiquem na Paz, sucesso no tratamento.
Obrigada Kellen
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue linda sua dedicação e amor!Estava pesquisando sobre o pé torto congênito para um trabalho da faculdade e encontrei seu blog,que emocionante esse milagre!Deus seja louvado sempre e abençoe vocês.
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