Essa técnica é jovem, no Brasil tem pouco mais que 20 anos, mas é a mais utilizada devido a sua eficiência e ser a menos evasiva, a técnica de tratamento desenvolvida pelo dr. Ignacio Ponseti consiste no uso de gessos, uma pequena intervenção cirúrgica e para finalizar o uso de órteses (botinhas fixadas numa barra).
Ao estudar sobre essa técnica, mais uma vez agradeci a Deus por ter descoberto tudo ainda na gestação, tendo tempo para aprender e me preparar.
Os pezinhos nascem mais ou menos assim:
O tratamento com o gesso deve começar nos primeiros dias de vida, quanto mais cedo, melhor.
Não é o simples colocar de um gesso, não é qualquer um que engessa o pé do bebê, mas o próprio médico, pois esse é o momento mais importante do tratamento. A cada gesso ele vai trazer um pouco o ângulo do pé do bebê para a posição correta. Como não é apenas o pé que é torto, mas toda a estrutura da perninha, o gesso vai até quase a virilha, o alto da cocha.
Esse processo tende a durar até 6 ou 8 gessos, as trocas são realizadas a cada semana, mas há relatos de pés mais rígidos que tiveram mais de 20 gessos, tudo depende da flexibilidade dos pezinhos.
O gesso precisa tirar os pés de um extremo e levar a outro, colocando-o totalmente voltado para fora:
Quando a parte da frente do pé estiver completamente corrigida. Trata-se de uma pequena cirurgia no tendão de Aquiles para correção da parte de trás do pé (equino). Técnica percutânea, com a criança anestesiada em centro cirúrgico e internação de 24 horas. Técnica de Ponseti, a mais moderna e utilizada em todos os grandes centros médicos do mundo. O gesso pós-operatório é mantido por 3 semanas.
Antes da cirurgia os pés já são medidos para que se faça o pedido das órteses, assim que é realizada a retirada do gesso pós-cirúrgico, da-se início ao uso das órteses.
Por 3 meses elas serão usadas 23 horas diárias, ou seja, só descontando os momentos de troca de roupa e banho. A criança respondendo bem ao tratamento, o uso de 23 horas é suspenso após esse período, alterando para o uso de 14 horas diárias, que seria basicamente o período do sono.
O tratamento é categórico ao afirmar que o uso das 14 horas diárias deve ser mantida até os 4 anos de idade, caso seja suspenso, os pés podem voltar a entortar. O que nenhum pai deseja é ter que reiniciar todo o tratamento na criança em idade que já anda, corre e se mostra bem mais impaciente.
A técnica de Ponseti garante que o pé da criança já está "curado" logo após a cirurgia, o uso das órteses são apenas para que eles não voltem a entortar.
O tratamento sendo realizado ainda no início, colocando os pezinhos na posição correta ANTES que ele aprenda a andar, garante que todo o desenvolvimento ocorra de maneira normal, a fase de andar e tudo mais.
Desde quando soube do PTC do Enzo, tudo o que desejei foi me informar e aprender o máximo possível, e assim tenho feito. Repito diversas vezes para que eu entenda e aceite "só temos medo do desconhecido".
Por outro lado, coloquei TUDO nas mãos de Deus, não orei questionando, não orei exigindo um milagre, só orei pedindo que Ele continue a frente de nossas vidas, pois se Ele é o caminho, não há porque temer o caminhar!
Fontes de pesquisa:http://amadurecendocomsaude.blogspot.com.br/2011/11/o-que-e-pe-torto-congenito.html
http://www.global-help.org/publications/books/help_cfponsetiportuguese.pdf
Orando aqui também , e tenho certeza que Deus esta e estará no controle de tudo,, tenha fé.
ResponderExcluiramém!!! obrigada pela oração
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